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Forte Abraço,

Carlo M. Cunha

sexta-feira, 28 de março de 2008

Chão


Chão tu que suportou meu corpo e meus passos
De tanto buscar em vão a solução da perda

Chão tu que suporta meu corpo caído aos prantos
Tempo perdido e em vão se foi devagar

Chão tu que contaste cada segundo que ali estava
Não vi que de tanto tentar ver em ti me perdi

Chão tu que ao longo dos anos percorreu nossos caminhos
Passei por corredores escuros e pude ver que sua sombra continuava ali

Chão tu que de longe foi o que mais me acompanhou
Parecia tão efêmera a lágrima solitária na pele parda

Chão tu que refletiu meu rosto e agora perdi o chão