Bem Vindos!

Salve nobres amigos,

Desde já agradeço sua visita. Voltem sempre.

Não deixem de comentar, é o que engrandece e o que se esconde em poucas linhas.

Forte Abraço,

Carlo M. Cunha

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Arquipélado de São Pedro e São Paulo






Viajar é sem dúvida algo que nos deixa ansiosos e nos proporciona momentos incríveis. Pensar que estive em uma ilha no meio do Atlântico nos remete a imaginar um pequeno espaço de terra, de águas claras e alguns coqueiros.

No Arquipélago em que estive não há nada disso, tão pouco praia e vegetação. Possuí águas azuis e seu recorte formado pelos rochedos é singular.

Durante a noite o barulho das ondas é ouvido com tal intensidade que chega a parecer estrondo de trovões.

Em cima do Arquipélago vi Atobás dando rasantes e caranguejos às centenas fazendo o equilíbrio da Ilha, embaixo a exuberância das águas límpidas e a excelente visibilidade fazia-me perder a noção da profundidade. Paredões cobertos de peixes coloridos e algas completavam o cenário.

Sendo biólogo, viajar para um lugar isolado é algo muito fascinante e inesquecível, principalmente por pensar, em vários momentos, que estive no lugar onde, na manhã do dia 16 de fevereiro de 1832, foi visitado por nada menos que Charles Darwin, na primeira parte de sua histórica viagem a bordo do HMS Beagle ao redor do mundo.

Se paraíso pode ser descrito como um lugar mágico por seus detalhes e beleza, se for um lugar que gostaríamos de voltar, então posso dizer que estive lá.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Solidão - Ensaio 2



Fui arrastado

Por um estado

Carregado pra dentro de uma lacuna

Bem apertada em meus pensamentos

E lá está um corredor

Uma sala escura

Quanta Dor

Toco as paredes

Nenhum quadro

Nem furos

Nem frestas

E Janela?

Janela pra quê?

Nem mesmo porta

Porta?

A Mesma que entrei!

Nem essa estava mais lá

Me vi em meio a escuridão

Pensando

Você nem sabe o quanto

Tantos detalhes

Quando me ocorreu

Que?

O silêncio!

E nele busquei a resposta

Por estar ali

Sentir o escuro

Tantas horas passadas

Nem me dei conta do tempo

Tempo ali não fazia diferença

Um segundo

Horas passadas

Uma hora

Dias passados

Relógio pouco importava

Tempos depois levantei

Talvez tocar o teto?

Braços esticados

Pouco esforço

E

E

Tocou!

E nada

Nem mesmo a lâmpada

Nada...

Aquele vazio me trouxe agonia

Mesmo assim não chorei

Voltei a sentar

Pensar

Ficar no canto do quarto

Um conforto

Não achei, procurei e não achei

Você não sabe como faz pensar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Para que lado corre a água? É o Lado Certo?

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sábado, 5 de janeiro de 2008

Solidão - Ensaio 1

E lá estava eu entrando por mais um corredor, e o destino? O de sempre, uma sala escura. Encontro-me num suspiro breve e longo. Uma falsa sensação de paz, frio pelo corpo e o coração acelerado. Perco a noção de espaço, tremo, suo. Toco as paredes, nenhum quadro, prego, furo, fresta, nada, nem janela, nem mesmo a porta que entrei, nem essa estava mais lá. Sentei-me em meio à escuridão, pensando sobre tantos detalhes dessa vida corrida me ocorreu o silêncio. No silêncio busquei a resposta. Procurei na fobia saber o motivo de estar ali. No escuro era puro breu. As horas passavam sem que me permitisse contar, o tempo ali não fazia diferença, o relógio pouco importava. O tempo passou, mesmo sem saber o quanto. Levantei para tentar tocar o teto. Meus braços sem muito esforço conseguiu chegar. E nada, nem o gesso, nem mesmo uma lâmpada, mesmo que queimada e nada. A solidão me trouxe agonia, mas mesmo assim não chorei e voltei a sentar. Tentei ficar no canto do quarto, mas não achei. Procurei e não achei. A solidão sempre faz pensar. A solidão é um quarto sem porta e sem janela. A solidão é o começo de um fim que está sempre preste a chegar. A solidão me faz pensar. Você não sabe como faz pensar.

Forte Abraço amigos!
Carlo M. Cunha

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Festejar o ano que passou e um Novo ano Feliz!


E não é que a virada de ano pareceu ser um dia normal? Tirando pelo fato que é o único dia que estouro champagne a zero hora, de resto ficou tudo ali...

Festejar o que? O ano que passou ou o ano que virá?

Bem, se for o que passou então vemos uma massa de pessoas que tiveram um ano excelente. Diga-se de passagem, parece mesmo que todos tiveram sempre um ano como nunca se viu antes!

Se for para o ano que vai chegar, seria melhor rezar ou então ao invés de festa, trabalho.

Forte abraço e Bom trabalho!
Carlo M. Cunha


D´us ajuda quem cedo madruga, não é isso? ;)