Bem Vindos!

Salve nobres amigos,

Desde já agradeço sua visita. Voltem sempre.

Não deixem de comentar, é o que engrandece e o que se esconde em poucas linhas.

Forte Abraço,

Carlo M. Cunha

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ErneSto CapiXaba


Simpático, honesto
Sempre em cena
Em busca do trabalho certo
Esse era Ernesto
Dia após dia no silêncio
Tentando, quando não atravessado
Sentido engessado, cansado de certezas
Pronto pra festas e festejos
Importava circos nunca vistos
Sentir aqueles nunca sentidos antes
Palcos poucas vezes armado
Instantes embaraçantes
Braços abertos e o lúdico
Intrigante! intrigante!
Firme e entrelaçado em cantos
Mesmo que em prantos
Por cantos nunca visto
Instantes, mesmo que ainda não tão intrigantes
Lá estava Ernesto
Só, mas honesto

domingo, 25 de maio de 2008

Vestidos


Vestidos de noivas desnudas
Presentes por cantos de um bar
Almas que perambulam nas ruas
Latrinas
Crias da imaginação
Inspiração entre pias
Dias de uma psicóloga
Recitos e cantorias
Inspirações
Aspirações

sexta-feira, 28 de março de 2008

Chão


Chão tu que suportou meu corpo e meus passos
De tanto buscar em vão a solução da perda

Chão tu que suporta meu corpo caído aos prantos
Tempo perdido e em vão se foi devagar

Chão tu que contaste cada segundo que ali estava
Não vi que de tanto tentar ver em ti me perdi

Chão tu que ao longo dos anos percorreu nossos caminhos
Passei por corredores escuros e pude ver que sua sombra continuava ali

Chão tu que de longe foi o que mais me acompanhou
Parecia tão efêmera a lágrima solitária na pele parda

Chão tu que refletiu meu rosto e agora perdi o chão

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Desiderio

Te testo em flerte
Dia a Dia busco
Faço e desfaço o contra feito
Com o descompasso fracasso
Mas Tento, Cutuco e Insisto
Confesso de cara limpa
Te peço e de fato contesto
Gesto casto
Empresto o tom e ali fico
Cancelo
Protesto e escracho
Divago e aposto
Distorço
Sim Faço e confesso
Protesto
Tão pouco insistes
Pois teme
De fato insisto
No ato
Tremes
um abraço apertado
demorado
um beijo, um beijo

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Arquipélado de São Pedro e São Paulo






Viajar é sem dúvida algo que nos deixa ansiosos e nos proporciona momentos incríveis. Pensar que estive em uma ilha no meio do Atlântico nos remete a imaginar um pequeno espaço de terra, de águas claras e alguns coqueiros.

No Arquipélago em que estive não há nada disso, tão pouco praia e vegetação. Possuí águas azuis e seu recorte formado pelos rochedos é singular.

Durante a noite o barulho das ondas é ouvido com tal intensidade que chega a parecer estrondo de trovões.

Em cima do Arquipélago vi Atobás dando rasantes e caranguejos às centenas fazendo o equilíbrio da Ilha, embaixo a exuberância das águas límpidas e a excelente visibilidade fazia-me perder a noção da profundidade. Paredões cobertos de peixes coloridos e algas completavam o cenário.

Sendo biólogo, viajar para um lugar isolado é algo muito fascinante e inesquecível, principalmente por pensar, em vários momentos, que estive no lugar onde, na manhã do dia 16 de fevereiro de 1832, foi visitado por nada menos que Charles Darwin, na primeira parte de sua histórica viagem a bordo do HMS Beagle ao redor do mundo.

Se paraíso pode ser descrito como um lugar mágico por seus detalhes e beleza, se for um lugar que gostaríamos de voltar, então posso dizer que estive lá.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Solidão - Ensaio 2



Fui arrastado

Por um estado

Carregado pra dentro de uma lacuna

Bem apertada em meus pensamentos

E lá está um corredor

Uma sala escura

Quanta Dor

Toco as paredes

Nenhum quadro

Nem furos

Nem frestas

E Janela?

Janela pra quê?

Nem mesmo porta

Porta?

A Mesma que entrei!

Nem essa estava mais lá

Me vi em meio a escuridão

Pensando

Você nem sabe o quanto

Tantos detalhes

Quando me ocorreu

Que?

O silêncio!

E nele busquei a resposta

Por estar ali

Sentir o escuro

Tantas horas passadas

Nem me dei conta do tempo

Tempo ali não fazia diferença

Um segundo

Horas passadas

Uma hora

Dias passados

Relógio pouco importava

Tempos depois levantei

Talvez tocar o teto?

Braços esticados

Pouco esforço

E

E

Tocou!

E nada

Nem mesmo a lâmpada

Nada...

Aquele vazio me trouxe agonia

Mesmo assim não chorei

Voltei a sentar

Pensar

Ficar no canto do quarto

Um conforto

Não achei, procurei e não achei

Você não sabe como faz pensar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Para que lado corre a água? É o Lado Certo?

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sábado, 5 de janeiro de 2008

Solidão - Ensaio 1

E lá estava eu entrando por mais um corredor, e o destino? O de sempre, uma sala escura. Encontro-me num suspiro breve e longo. Uma falsa sensação de paz, frio pelo corpo e o coração acelerado. Perco a noção de espaço, tremo, suo. Toco as paredes, nenhum quadro, prego, furo, fresta, nada, nem janela, nem mesmo a porta que entrei, nem essa estava mais lá. Sentei-me em meio à escuridão, pensando sobre tantos detalhes dessa vida corrida me ocorreu o silêncio. No silêncio busquei a resposta. Procurei na fobia saber o motivo de estar ali. No escuro era puro breu. As horas passavam sem que me permitisse contar, o tempo ali não fazia diferença, o relógio pouco importava. O tempo passou, mesmo sem saber o quanto. Levantei para tentar tocar o teto. Meus braços sem muito esforço conseguiu chegar. E nada, nem o gesso, nem mesmo uma lâmpada, mesmo que queimada e nada. A solidão me trouxe agonia, mas mesmo assim não chorei e voltei a sentar. Tentei ficar no canto do quarto, mas não achei. Procurei e não achei. A solidão sempre faz pensar. A solidão é um quarto sem porta e sem janela. A solidão é o começo de um fim que está sempre preste a chegar. A solidão me faz pensar. Você não sabe como faz pensar.

Forte Abraço amigos!
Carlo M. Cunha

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Festejar o ano que passou e um Novo ano Feliz!


E não é que a virada de ano pareceu ser um dia normal? Tirando pelo fato que é o único dia que estouro champagne a zero hora, de resto ficou tudo ali...

Festejar o que? O ano que passou ou o ano que virá?

Bem, se for o que passou então vemos uma massa de pessoas que tiveram um ano excelente. Diga-se de passagem, parece mesmo que todos tiveram sempre um ano como nunca se viu antes!

Se for para o ano que vai chegar, seria melhor rezar ou então ao invés de festa, trabalho.

Forte abraço e Bom trabalho!
Carlo M. Cunha


D´us ajuda quem cedo madruga, não é isso? ;)